Cirurgias

Abdominoplastia

Abdominoplastia ou dermolipectomia abdominal é a cirurgia plástica do abdome. A abdominoplastia destina-se à remoção do excedente cutâneo gorduroso do abdome inferior. Pode ser subdividida em várias técnicas: mini abdominoplastia sem descolamento do umbigo, mini abdominoplastia com descolamento do umbigo, abdominoplastia clássica, abdominoplastia com descolamentos mínimos, abdominoplastia em âncora, abdominoplastia estendida ou circunferencial e lipoabdominoplastia. Cada técnica destina-se ao tratamento de um ou mais planos anatômicos e atende às necessidades das diversas apresentações de abdome.

AS CICATRIZES

A variação das técnicas determina uma série de apresentações cicatriciais. Portanto, podem ser de tamanhos variáveis de acordo com a quantidade e localização do excesso de tecidos a serem removidos. Variam de cicatrizes mínimas ou reduzidas supra púbicas, até cicatrizes horizontais estendidas com ou sem cicatrizes verticais. A cicatriz peri umbilical pode ou não ser uma exigência, dependendo da técnica empregada.

PARTICULARIDADES

São consideradas situações que demandam cuidados especiais: flacidez muscular abdominal excessiva, hérnias da parede abdominal, cicatrizes prévias (colecistectomia, laparotomia, pós-gastroplastia, etc.), paciente ex-obeso (desnutrição crônica), associação da lipoaspiração mais abdominoplastia e a instabilidade no ganho e perda de peso.

QUANDO OPERAR

Presença de uma flacidez abdominal comprovada, respeitando-se o início da idade adulta. Em mulheres, geralmente aguarda-se a primeira gestação. Nos casos de abdome em avental, a indicação pode surgir precocemente, principalmente pela formação de dermatoses, problemas na coluna ou dificuldade na higiene pessoal. Também após uma gravidez, recomendamos aguardar 06 meses do parto. No paciente ex-obeso, recomenda-se aguardar, quando possível, a estabilidade ponderal de 18 meses.

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

Além de todo protocolo normal para qualquer cirurgia, deve ser pesquisado o histórico de cirurgias e cicatrizes abdominais, história obstétrica, comportamento ponderal nos últimos anos, uso de substâncias anorexígenas, tabagismo, etc.

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS

Basicamente as mesmas de qualquer cirurgia. No entanto, é rotina a utilização de medicação anticoagulante injetável 12 horas antes do procedimento cirúrgico.

A CIRURGIA

A abdominoplastia é realizada sob anestesia peridural com sedação, podendo ser geral, a critério da equipe cirúrgico-anestésica. Normalmente dura em torno de 3 a 5 horas.  O período de internação varia entre 12 a 48 horas. Cada técnica determina um nível de descolamento e, consequentemente, diferentes níveis ou etapas cirúrgicas de reparo.

Quando indicado, poderão ser utilizados drenos que podem ser removidos entre 24 a 96 horas de pós-operatório ou de acordo com a avaliação médica.

ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

1) Postura: em decúbito dorsal, deve-se utilizar a cabeceira elevada a 30 graus com joelhos dobrados e pernas ligeiramente elevadas (posição de Fowler). Não deitar de barriga para baixo por 10 dias. Se for deitar de lado, tomar cuidado para manter os joelhos dobrados e as pernas flexionadas. Na postura em pé, parada ou andando, inclinar o tronco para frente em torno de 15°.

2) Curativos, retirada de drenos, uso do modelador, espuma abdominais,  retirada de pontos e drenagem linfática.

3) Restrições: dirigir carro, carregamento de peso, atividade física, exposição solar, etc…

EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO

A abdominoplastia associada ou não a lipoaspiração não é cirurgia para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez, interferem de forma incisiva no abdome, independentemente de terem ou não sido operado. Mesmo assim, dificilmente se perde totalmente os resultados desta cirurgia. Quando pertinente nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume do abdome.

Bichectomia

A “bichectomia” (cirurgia da bochecha) refere-se à retirada dessa estrutura presente na transição entre o terço médio e inferior da face. Apesar de descrita há 35 anos, a bichectomia ganhou fama no Brasil há pouco mais de um ano, quando algumas celebridades anunciaram terem sido submetidas à técnica.

Dentro deste contexto a técnica que retira a bolsa ou bola de Bichat, promove uma depressão entre o terço médio e inferior da face, contribuindo para tal definição facial e evidenciando ângulos e traços faciais.

As pacientes que se beneficiam com a bichectomia são aquelas que apresentam excessiva gordura facial, ou face arredondada, que aparentam ser mais gordas do que realmente são, considerando o percentual de gordura corporal. Não é aconselhado que pessoas que possuam face magra se submetam ao procedimento para afinar ainda mais a face, porque certamente no futuro, esses pacientes precisarão de gordura facial para preencher um excesso de pele, que fatalmente surgirá com o passar dos anos.

Uma vez respeitadas as indicações, a técnica pode ser realizada com segurança. A anestesia de preferência é a local com sedação. Inicialmente identifica-se o ducto de Stenon, ou ducto parotídeo, que leva a secreção da glândula parótida à cavidade bucal, abrindo-se em sua papila dentro da boca, ao nível do 2º molar superior. É imprescindível identificar o ducto parotídeo, bem como seu trajeto horizontal na mucosa jugal para localizar bem a incisão da bichectomia. Esta deve medir um cm e deve ser posicionada um cm abaixo e um cm posterior à papila de Stenon, paralela ao trajeto do ducto. Com manobras leves e delicadas de divulsão, a gordura de Bichat pode ser facilmente identificada e levemente tracionada para fora. É importante identificar sua cápsula e certificar-se de deixá-la dentro das bochechas, uma vez que ela guarda relação anatômica importante com vasos sanguíneos e com o ramo bucal do nervo facial, que leva movimento aos lábios e tem papel primordial na fala e na mastigação.

Blefaroplastia

A cirurgia plástica das pálpebras tem por objetivo remover os excessos de pele, bolsas de gordura e parte das rugas desta região. É importante enfatizar que os “pés de galinha” são resultantes da ação muscular e que são somente suavizados pela cirurgia.

QUANDO OPERAR 

É uma cirurgia mais frequentemente indicada após os 30 anos de idade. Devido à dinâmica funcional das pálpebras, efetivamente existe um maior envelhecimento deste segmento da face em relação ao restante do rosto e assim, as pálpebras geralmente são as primeiras a manifestar os sinais da idade.

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS

Além dos exames de rotina, podem ser pedidos outros específicos para ajudar no esclarecimento diagnóstico, como uma avaliação oftalmológica.

A CIRURGIA 

A cirurgia é em caráter ambulatorial, tendo durabilidade média de 90 minutos. A blefaroplastia pode ser superior, inferior ou combinada. A anestesia é preferencialmente local com sedação, podendo também ser geral. A quantidade de pele a ser removida na pálpebra superior é minuciosamente medida, deixando a cicatriz final disfarçada no sulco palpebral superior. Tratam-se as bolsas de gordura superiores. Na pálpebra inferior, a incisão é feita próxima à implantação dos cílios, sendo a pele levantada e as bolsas de gordura retiradas, quando presentes. O excesso de pele é finalmente ressecado e a sutura aplicada.

PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO 

1.    Postura: decúbito dorsal, com a cabeceira elevada a 30 graus, sem apoiar sobre os olhos. Se for deitar de lado, não apoiar as pálpebras.

2.    Controle do inchaço: uso de máscara ocular de gelo nas primeiras 48-72 horas, intermitente.

3.    Curativos: limpeza dos olhos com soro fisiológico normal e uso de um lubrificante ocular.

4.    Retornos e retirada de pontos.

5.    Restrições: evitar dirigir, práticas esportivas, coçar ou esfregar a área operada, exposição direta ou uso de maquilagem, ver TV ou leitura.

6.    Proteção ocular: óculos escuros.

Ginecomastia

Ginecomastia é o nome dado ao aumento do volume mamário no homem. Decorrente de alterações hormonais, é muito comum na adolescência e se resolve espontaneamente na maioria dos casos. Quando esse aumento mamário se torna persistente, pode causar grande incômodo, inclusive com repercussão psicológica e no convívio social.

A ginecomastia pode ser devido ao aumento da glândula mamária, aumento da gordura da mama ou a associação de ambos. Dependendo do tipo da ginecomastia, o tratamento consistirá na ressecção da glândula, na lipoaspiração ou nos dois procedimentos associados.

Com a cirurgia plástica, pode-se corrigir esse aumento mamário, permitindo que o homem possa tirar a camisa, sem se sentir incomodado, melhorando consideravelmente sua autoestima.

Gluteoplastia

A região glútea é uma área de grande valor na harmonia do contorno corporal. Por motivos como perda de peso, idade, ou mesmo devido à genética, a região glútea pode estar prejudicada e a gluteoplastia pode ajudar a ter um bumbum mais atraente.

Pode ser colocada uma prótese de silicone por uma incisão entre os glúteos, que fica quase imperceptível, resultando em uma grande melhora na estética dos glúteos.

Outra opção é a enxertia de gordura nos glúteos através de pequenas incisões na pele, melhorando a aparência e o contorno da região. Essa gordura é obtida através da lipoaspiração de outras partes do corpo, portanto consiste em células do próprio paciente. É importante lembrar que sempre há certa absorção da gordura enxertada.

Com a cirurgia dos glúteos, há grande melhora da autoestima e autoconfiança do (a) paciente.

VANTAGENS DA GLUTEOPLASTIA

  • cirurgia plástica que transforma completamente a forma e contorno dos glúteos;
  • cirurgia plástica realizada em centro cirúrgico, garantindo totalmente a segurança do procedimento;
  • totalmente eficaz para glúteos atrofiados, flácidos, pequenos e sem volume, assimétricos, sem projeção ou com pequenos defeitos;
  • impressionantes resultados;
  • resultados imediatos;
  • não promove dor importante no pós-operatório.

Lifting Braquial

Lifting de braço, também conhecido como braquioplastia, reduz o excesso de pele e de gordura entre a axila e o cotovelo.

Oscilações no peso, envelhecimento e fatores hereditários podem fazer com que os braços fiquem com aparência flácida. O exercício pode fortalecer e melhorar o tônus muscular do braço, mas não trata o excesso de pele que perdeu elasticidade ou os tecidos subjacentes enfraquecidos e a gordura localizada.

Se a parte inferior dos braços é flácida devido o excesso de pele e de gordura, o lifting de braço é indicado.

BENEFÍCIOS DA CIRURGIA

Remodela o braço resultando em pele mais lisa com contornos suaves,
Resulta em aparência mais tonificada.

INDICAÇÕES DA CIRURGIA

De modo geral, candidatos ao lifting de braço são:

  • Adultos com flacidez significativa na pele do braço,
  • Adultos de qualquer idade, cujo peso é relativamente estável e que não estejam acima do peso,
  • Indivíduos saudáveis sem patologia que possa prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco da cirurgia,
  • Não fumantes,
  • Indivíduos com perspectiva positiva e expectativas realistas.

Lifting Crural

O lifting de coxa remodela as coxas, reduzindo o excesso de pele e, em alguns casos, a gordura, resultando em uma pele mais lisa e contornos mais proporcionais das coxas e dos membros inferiores.

Se o exercício físico e a perda de peso não foram suficientes para que você alcançasse seus objetivos de ter um corpo mais firme, mais jovem e mais proporcional à sua imagem corporal, o lifting de coxa pode ser uma boa opção cirúrgica.

INDICAÇÕES:

De modo geral, candidatos ao lifting de coxa são:

  • Indivíduos cujo peso é relativamente estável,
  • Indivíduos com flacidez ao longo da região interna e/ou coxa externa,
  • Indivíduos saudáveis sem patologia que possa prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco da cirurgia,
  • Não fumantes,
  • Indivíduos com atitude positiva e expectativa realista do resultado cirúrgico,
  • Indivíduos empenhados em levar uma vida saudável, incluindo alimentação adequada e boa forma.

O lifting de coxa não tem o propósito exclusivo de remoção do excesso de gordura. A lipoaspiração remove o excesso de depósitos de gordura, onde a pele tem boa elasticidade e é capaz de, naturalmente, estar em conformidade com o novo contorno do corpo. Nos casos em que a elasticidade da pele é precária, uma combinação de técnicas de lipoaspiração e de lifting de coxa pode ser recomendada.

Lipoaspiração / Lipoescultura / Lipo HD

A lipoescultura é o procedimento em que se associa a lipoaspiração ao enxerto da gordura, e tem como objetivo preencher alguma depressão e restaurar seu volume (face, nádegas) ou simplesmente modificar a silhueta corporal ou facial.

A lipoaspiração é a remoção de depósitos de gordura em qualquer região do corpo.

AS CICATRIZES 

As incisões são cuidadosamente posicionadas em pontos estratégicos e ficam disfarçados em sulcos, dobras, relevos naturais ou em áreas normalmente cobertas por vestes. Na maioria das vezes tem tamanhos entre quatro mm e passam pelas mesmas fases de qualquer processo cicatricial.

TIPOS 

Com relação aos métodos, são descritos três tipos de lipoaspiração: mecânica (seringa, lipoaspirador ou vibrolipoaspiração), ultrassônica e a laser. Com relação à técnica de infiltração são descritos quatro tipos: seca, úmida, super úmida ou tumescente. Cada tipo apresenta indicações, vantagens e desvantagens específicas a cada método.

INDICAÇÕES 

Presença de acúmulos de gordura localizada em qualquer região corporal. Pode então ser utilizado para modelar áreas como abdome, flancos, dorso, coxas, braços, pescoço, face, entre outras. Sua indicação tem sido realizada ainda para reduzir ou aumentar o volume mamário. O tratamento da pseudo ginecomastia e o emagrecimento do retalho abdominal nas lipoabdominoplastias também são uma forte indicação para lipoaspiração.

CONTRAINDICAÇÕES 

Relativas: obesidade (peso superior a 30% do ideal) e excesso de pele.

Absolutas: obesidade mórbida, DPOC moderado ou grave, doença cardíaca moderada ou grave, história de TVP ou TEP recidivado ou espontâneo, doenças sistêmicas graves (Ex.: trombofilia, anemia falciforme, etc.).

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

Uma anamnese dirigida com pesquisa dos fatores acima. O exame físico específico deverá identificar as características da pele, o tônus muscular, a avaliação biométrica, a pesquisa de hérnias da parede abdominal. Deverá ser investigada uma história cirúrgica pregressa como a presença de cicatrizes prévias, história gestacional, alergias, entre outros. Um exame laboratorial com pesquisa dos fatores relacionados com a trombofilia e um exame ultrassonográfico com pesquisa de hérnias complementam os exames habituais.

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS 

Além dos cuidados habituais para qualquer procedimento cirúrgico, o preparo do paciente inclui o uso de medicação anticoagulante 12 horas antes do início da cirurgia.

A CIRURGIA 

O tipo de anestesia depende do local a ser lipoaspirado, do volume de gordura e do número de áreas a serem tratadas. Comumente utiliza-se a anestesia peridural com sedação, para as cirurgias no tronco e membros inferiores. No entanto, ela poderá ser local com sedação ou mesmo geral. Pode ser executado em regime ambulatorial, regime de internação em hospital dia ou necessitar de internação por 24h. Todo paciente segue o Protocolo de Prevenção de Trombose Venosa Profunda e Tromboembolismo Pulmonar, com a utilização de meias elásticas ou enfaixamento de membros inferiores, mais a utilização do manguito pneumático de compressão intermitente de membros inferiores, durante e após todo o procedimento cirúrgico. O tipo de técnica e o método cirúrgico se aplicam a rotina da equipe cirúrgica.

ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 

1.    Postura: Na postura em decúbito dorsal, permitir uma inclinação em 30 graus. Na área lipoenxertada, recomenda-se não deitar ou assentar. Na postura sentada evitar a posição de 90 graus ou menos (risco de compartimentação do edema).

2.    Curativos, uso do modelador abdominal e da espuma, meia de média compressão e os retornos para retirada de pontos, uso do anticoagulante injetável seguem a rotina da equipe cirúrgica.

3.    Drenagem Linfática: Usualmente está liberada após o terceiro dia de pós-operatório. Devem ser realizadas entre 10 a 20 sessões.

4.    Ingestão de líquidos e deambulação precoce: indicado logo após a recuperação anestésica.

5.    Restrições: Evitar postura deitada ou assentada por período prolongado, não dirigir, não carregar peso, evitar atividades físicas e exposição solar, etc.

EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO 

Fatores que interferem na evolução: idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez, patologias associadas (endócrino metabólicas), etc. A manutenção dos resultados depende do paciente que deve seguir um programa de exercícios físicos e controle de peso com dieta.

Mamoplastia de Aumento

Mamaplastia de aumento é o nome dado para a cirurgia de aumento das mamas. O tipo de prótese, seu tamanho, a via de acesso, o espaço onde será colocada, tudo depende das características anatômicas individuais. Não existe uma técnica ideal. O que existe é uma melhor técnica para cada caso.

INDICAÇÕES

Esta cirurgia está indicada nos casos de amastia, hipomastia, assimetrias, em reconstruções mamárias pós-mastectomia, pós-gestacional, pós-climatério ou puramente estética.

QUANDO OPERAR

As mastoplastias estéticas podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Sendo assim, a partir dos 15 a 16 anos já é possível operá-las. Ao considerarmos o período de lactação, recomenda-se aguardar pelo menos seis meses após a sua interrupção para se programar a cirurgia.

AS CICATRIZES

As cicatrizes das mastoplastias de aumento seguem o tipo e formato das mamas e o que se pretende com a cirurgia. Desta forma as incisões podem ser em sulco submamário, peri areolar completa, peri areolar incompleta ou axilar. Muito raramente aproveitam-se incisões abdominais e umbilicais.

ESPAÇOS PARA INCLUSÃO DAS PRÓTESES

São descritos: retro glandular, retro muscular, sub facial ou em duplo espaço.

A indicação de um plano de inclusão em detrimento a outro deve se basear nos aspectos físicos (espessura de tecido, qualidade da pele, grau de queda da aréola), histórico familiar de câncer de mama e tamanho da prótese.

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

História ginecológica e obstétrica, cirurgias mamárias prévias, história familiar para câncer de mama, exames já realizados nas mamas, fazem parte da avaliação médica.

O exame ultrassonográfico ou mamográfico para registro e análise do tecido mamário, pode ser útil no planejamento cirúrgico. O tipo de pele, a posição e diâmetro da aréola, presença de nódulos, a constituição (glandular/gordurosa), são alguns dos fatores relevantes na técnica operatória.

RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS

Basicamente as mesmas de qualquer cirurgia.

A CIRURGIA

A anestesia pode ser a local com sedação, bloqueio intercostal ou peridural com sedação e, menos frequentemente, anestesia geral. A duração da cirurgia é em média duas horas. A alta hospitalar, na grande maioria dos casos, é no mesmo dia da cirurgia.

ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

1.    Postura: não deitar de barriga para baixo por trinta dias. Se for deitar de lado, não apoiar a lateral das mamas no colchão.

2.    Curativos, uso do sutiã, retornos e retirada de pontos.

3.    Restrições: Elevação dos braços até ombros no máximo, dirigir carro, atividades físicas, exposição solar, de acordo com a rotina da equipe cirúrgica.

EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO

A mastoplastia de aumento não é uma cirurgia para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez, lactação, substituição adiposa das glândulas mamária, interferem de forma incisiva nas mamas, independentemente de terem ou não sido operadas.

Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando resultado final.

Mamoplastia Redutora

A mamaplastia redutora é o nome atribuído à cirurgia de redução das mamas.

INDICAÇÕES 

Queixa de dorsalgia, sensação de peso, aprofundamento de sulco em ombros (pelo sutiã) ou dermatoses em sulcos mamários, geralmente causados por uma hipertrofia de mamas ou gigantomastia. Outras indicações: hipertrofia leve ou moderada, assimetria, ptose de aréolas, com ou sem flacidez de pele, capazes de trazer repercussões na esfera social e ou sexual.

QUANDO OPERAR 

As mamaplastias redutoras idealmente devem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas, em torno de quatro anos após o primeiro dia da menstruação. Sendo assim, a partir dos 15 a 16 anos já é possível operá-las. Casos de hipertrofia mamária virginal, com crescimento mamário desproporcional e acentuado na puberdade podem ser abordados precocemente tendo em vista as repercussões funcionais que podem surgir. Ao considerarmos o período de lactação, recomenda-se aguardar pelo menos seis meses após a sua interrupção para se programar a cirurgia.

CICATRIZES 

As cicatrizes das mamaplastias redutoras ou mastopexias seguem o tipo e formato das mamas e o que se pretende com a cirurgia. Desta forma a incisão pode ser peri areolar somente, peri areolar com cicatriz vertical, em “L” ou um “T” invertido.

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

História ginecológica e obstétrica, cirurgias mamárias prévias, história familiar para câncer de mama, exames já realizados nas mamas, fazem parte da avaliação médica.

O exame ultrassonográfico ou mamográfico para registro e análise do tecido mamário, pode ser útil no planejamento cirúrgico. O tipo de pele, a posição da aréola, a distribuição dos tecidos internos, a presença de nódulos, a constituição (glandular/gordurosa), são alguns dos fatores relevantes na técnica operatória.

RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS 

Basicamente as mesmas de qualquer cirurgia.

A CIRURGIA 

A anestesia pode ser a local com sedação, bloqueio intercostal, peridural com sedação (mais frequente) ou anestesia geral. A duração da cirurgia é entre duas e quatro horas. A alta hospitalar pode ocorrer no mesmo dia.

ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 

1.    Postura: na postura deitada em decúbito dorsal a 30 graus. Não deitar de barriga para baixo por 30 dias. Se for deitar de lado, não apoiar a lateral das mamas no colchão.

2.    Curativos, uso do sutiã, retornos e retirada de pontos.

3.    Restrições: Elevação dos braços até ombros no máximo, dirigir carro, atividades físicas, exposição solar, de acordo com a rotina da equipe cirúrgica.

EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO 

A mamoplastia redutora não é tratamento permanente. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez, lactação, substituição adiposa das glândulas mamárias, interferem na forma, volume, nova queda e perda de resultado precoce.

Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o resultado final.

Mastopexia com Próteses

O OBJETIVO

Ressecção do excesso de pele e reposicionamento da aréola e mamilo com implante de próteses mamárias de silicone para melhorar o formato da mama, recuperando a autoestima feminina.

INDICAÇÕES

Em geral a mastopexia é indicada por consequências de oscilação de peso, gravidez e por perda de elasticidade da mama pela idade ou característica genética. Sinais que podem indicar necessidade de uma mastopexia:

. Flacidez mamária: levando à perda de forma e volume, com mamas com aparência mais achatadas e alongadas.

. Mamilos: posicionados abaixo do sulco (dobra) da mama ou apontando para baixo.

. Aréolas: desproporcionais em relação ao tamanho da mama, assimétricas ou com perda de sua forma.

. Assimetria mamária: mamas com grande diferença de posicionamento no tórax.

A CIRURGIA

INCISÕES: periareolares, verticais, em “L” ou em “T”.
ANESTESIA: peridural ou geral.
TEMPO MÉDIO: 2 – 3 horas.
AFASTAMENTO DO TRABALHO: 7-15 dias.
USO DE CINTA PÓS OPERATÓRIA: sim.
NECESSIDADE DE DRENAGEM LINFÁTICA: em alguns casos
INTERNAÇÃO HOSPITALAR: hospital dia ou pernoite.

Mentoplastia

O mento (queixo), juntamente com outras estruturas como olhos, nariz e boca, definem as referências estéticas que contribuem para a harmonia do perfil facial. Para que isso ocorra, essas estruturas devem estar em equilíbrio.

Algumas vezes, mesmo com a oclusão adequada entre os dentes superiores e inferiores, o queixo se mostra desproporcionalmente pequeno. Essa é a indicação desta cirurgia, que posiciona um implante de silicone, resultando no aumento do queixo e melhora no perfil facial. Como a incisão é feita por dentro da boca ou embaixo do queixo, não há cicatriz aparente.

Nesses casos, o aumento do queixo resulta em grande melhora na harmonia do perfil facial.

Ninfoplastia

A cirurgia da intimidade, conhecida como ninfoplastia, é indicada para a redução dos pequenos lábios vaginais em pacientes que apresentam o aumento do tamanho dos lábios da vulva. Essa redução precisa ocorrer de forma que adapte os lábios ao estado normal, respeitando a função de proteger a entrada da vagina.

A cirurgia tem duração de aproximadamente 1 hora, com anestesia local e sedação leve. No mesmo dia a paciente é liberada. No pós-operatório, é preciso tomar antibióticos e analgésicos, aplicar pomada anestésica na região e aplicar compressas geladas no local para diminuir o inchaço. É indicado não fazer esforço físico por três semanas e evitar as relações sexuais por pelo menos um mês.

Otoplastia

Orelha em abano é um defeito congênito, de característica familiar, geralmente bilateral, cujas alterações consistem em um aumento do seu ângulo em relação à cabeça e alterações de alguns relevos da orelha. A cirurgia se propõe a modelar a cartilagem auricular sem aumentar o tamanho.

QUANDO OPERAR 

A idade ideal é a pré-escolar, ou seja, dos cinco aos sete anos de idade. Sabe-se que a partir desta idade as orelhas já estão totalmente formadas. Todavia, nada impede que tal correção seja feita em outras fases posteriores da vida.

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS

Basicamente os mesmos cuidados de qualquer procedimento cirúrgico.

A CIRURGIA 

Esta cirurgia é geralmente realizada sob anestesia local e sedação, podendo ser geral a critério do anestesista e idade do paciente. A duração do procedimento é de aproximadamente 2 a 3 horas. A abordagem mais comum é um acesso posterior do pavilhão auricular, através do qual podem ser realizadas diversas técnicas.

ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 

1.    Postura: postura deitada em decúbito dorsal com a cabeceira elevada a 30 graus. Não deitar apoiando as orelhas.

2.    Curativos, uso do modelador (tiara ou faixa), retornos e retirada de pontos.

3.    Restrições: evitar práticas esportivas, exposição solar direta, uso de secador e produtos químicos nos cabelos e qualquer outro tipo de tratamento sem a autorização médica.

Prótese de Paturrilha

O OBJETIVO

Ganho de volume e definição na região da panturrilha (batata da perna) através do uso de implantes de silicone. Com a cirurgia, é possível conseguir uma melhor harmonia entre coxas e pernas.

INDICAÇÕES

. Pacientes com dificuldade de hipertrofia muscular na região.
. Tratamento de sequelas de queimadura, poliomielite ou trauma.

A CIRURGIA

CICATRIZES: prega natural atrás do joelho
ANESTESIA: raquianestesia
TEMPO MÉDIO: 1-1,5 horas
AFASTAMENTO DO TRABALHO: 10 dias
USO DE MALHA PÓS OPERATÓRIA: sim
NECESSIDADE DE DRENAGEM LINFÁTICA: sim
INTERNAÇÃO HOSPITALAR: não

Rinoplastia

A cirurgia plástica do nariz tem como objetivo um resultado harmônico e natural com contorno facial. A abordagem do nariz deve atuar sobre as alterações identificadas na estrutura ósteo-cartilaginosa nasal. Desta forma, deformidades em dorso, ponta, asas, columela, septo, etc., exigem reparos muito específicos. Também as alterações funcionais (dificuldades de respirar, rinites crônicas, coriza, sinusites, etc.) são corrigidas. A complexidade das alterações determina a necessidade de um planejamento cirúrgico minucioso no pré-operatório.

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS 

Além dos exames de rotina, pode ser solicitada uma avaliação otorrinolaringológica, uma tomografia da face e ou um exame de rinofaringoscopia.

A CIRURGIA 

Geralmente, a anestesia é local com sedação, podendo ser geral de acordo com cada caso. A duração varia de 90 minutos a 4 horas e depende da complexidade do tratamento. A abordagem do nariz pode ser feita com cicatrizes externas ou internas. No final pode haver a necessidade de um splint nasal (curativo interno), um imobilizador externo nasal (no caso de fratura) ou apenas um curativo externo .

PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO 

1.    Postura: decúbito dorsal com cabeceira elevada a 30 graus, sem apoiar sobre o nariz.

2.    Curativos: limpeza com fluidificante tópico nasal interno, uso de descongestionantes tópicos.

3.    Retornos e retirada de pontos, splint ou gesso: de acordo com a recomendação da equipe cirúrgica.

4.    Restrições: evitar assuar o nariz, espirrar com a boca fechada, manipular crostas internas, prática de qualquer atividade esportiva, exposição solar direta, uso de óculos pesados, etc.

Ritidoplástia

Esta cirurgia visa diminuir o excesso de pele, atenuar as rugas da face e pescoço, remodelar o contorno facial e reposicionar as estruturas internas. A ritidoplastia consegue retardar o processo natural de envelhecimento, mas não interrompe o relógio biológico da idade, isto é, seus efeitos não são definitivos.

QUANDO OPERAR 

A insatisfação com a aparência da face pode se manifestar de diversas formas. Algumas vezes ocorre apenas o aparecimento de rugas. Outras vezes é a queda da pele sobre os olhos, nas bochechas, ou no pescoço. Geralmente as manifestações cutâneas são as primeiras a aparecer. Surgem linhas de expressão em região frontal, lateral dos olhos e entre as sobrancelhas. A flacidez da pele aprofunda estas linhas formando sulcos e dobras. A perda de volume na metade superior da face se contrapõe ao acúmulo de gordura na região mandibular e pescoço.

Estas alterações costumam a aparecer em torno dos 40 anos de idade. No entanto, determinadas condições (fatores genéticos, exposição prolongada ao sol, etc.) podem antecipar a necessidade desta cirurgia.

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS

Basicamente os mesmos cuidados de qualquer procedimento cirúrgico. Caso utilize tintura ou qualquer outra química em cabelos, utilizá-los até uma semana antes da cirurgia.

A CIRURGIA

A anestesia pode ser local com sedação ou geral. A duração do procedimento varia entre 3 a 6 horas, e depende da complexidade do tratamento. O Mini Lifting permite uma abordagem com cicatrizes reduzidas e os resultados são limitados a áreas específicas da face. O Lifting pode ainda ser limitado ao segmento do terço superior (Lifting Frontal), terço médio (Lifting médio), terço inferior (lifting de papadas) ou completo (todos os segmentos).

PÓS-OPERATÓRIO 

1.    Postura: postura deitada em decúbito dorsal com a cabeceira elevada a 30 graus. Recomenda-se não apoiar a região das orelhas sobre o travesseiro sob-risco de compressão do retalho.

2.    Curativos, controle do inchaço, retornos, retirada de pontos, drenagem linfática: de acordo com as orientações da equipe cirúrgica.

3.    Restrições: evitar práticas esportivas, exposição solar direta, uso de secador e produtos químicos nos cabelos, cremes esfoliantes faciais e qualquer outro tipo de tratamento sem a autorização médica.

EVOLUÇÃO A  LONGO PRAZO 

A ritidoplastia não é cirurgia para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, exposições prolongadas ao sol, estilo de vida, interferem de forma incisiva na face, independente de ter ou não sido operada. No entanto, sempre com a defasagem da correção cirúrgica realizada. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando a aparência e a flacidez dos tecidos faciais. Esta nova cirurgia não é, entretanto, um retoque da primeira. É um novo procedimento que poderá ser indicado para nova correção dos efeitos do tempo na face.

Transplante Capilar

Consiste na cirurgia de transplante capilar. A calvície apresenta-se de diversas formas. Suas causas são variadas, mas atribui-se ao fator genético e ao fator hormonal como os fatores mais importantes no surgimento da calvície.

QUANDO OPERAR 

Geralmente homens na faixa etária acima dos 30 anos que começam a apresentar uma maior aparição do couro cabeludo, principalmente na região frontal, com aumento das “entradas”. No entanto, esta perda pode ser percebida logo após a puberdade, afetando homens ainda na fase de 20 anos. Normalmente após a definição da causa, institui-se o tratamento clínico que, se ineficiente, evolui para o tratamento cirúrgico.

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS

Basicamente os mesmos cuidados para qualquer procedimento cirúrgico. Além destes, deve-se interromper o uso do Minoxidil e Vitamina E por três semanas antes da cirurgia. Evitar também o Glutamato de monosódico (molho Shoyo), álcool, drogas proibidas, uma semana antes da cirurgia. Não há necessidade de se interromper o uso da Finasterida 1%. Recomenda-se também a realização de massagens na região posterior do couro cabeludo (área doadora) por 5 a 10 minutos, durante dois meses antes da cirurgia. Ao realizar estas massagens, aumenta-se a elasticidade desta área, aumentando-se a área de retirada de fios doadores. Não deixar os cabelos muito curtos, pois eles podem ser implantados longos.

A CIRURGIA 

A anestesia é local com sedação na maioria das vezes, mas pode ser geral em casos selecionados. A duração é variável, dependendo da extensão da área a ser coberta e do tipo de técnica utilizada. O método de transplante pode ser realizado ou pela técnica de micro implantes, no qual se retiram micro enxertos de uma fita de couro cabeludo da região occipital, ou pela técnica chamada FUE (Folicular Unit Extracion), no qual se retiram unidades foliculares individuais com a ajuda de um extrator milimétrico..

PÓS-OPERATÓRIO 

1.    Postura: Na postura deitada deitar em decúbito dorsal com a cabeceira elevada a 30 graus. Cuidado para não deitar apoiando sobre os folículos implantados.

2.    Curativos, retornos e retirada de pontos, massagens: de acordo com a rotina da equipe médica.

3.    Restrições: evitar áreas com a poeira, ambientes não refrigerados, exposição solar direta, atividades esportivas, banhos no mar e piscina, uso de chapéus, queda direta da água do chuveiro sobre os folículos, esfregar ou coçar o couro cabeludo, etc..

4.    Usar xampu específico.

5.    Não interromper o uso da Finasterida; retornar ao uso do Minoxidil.

EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO 

Após 21 dias, os cabelos caem, mas os enxertos permanecem. Cerca de três meses após a cirurgia os cabelos começarão a crescer novamente e por volta de 8 a 12 meses deverá apresentar um aspecto mais natural, com os fios já compridos.

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